Mulheres
no Poder
Há de se lembrar célebre frase
atribuída ao pensador Michel de Montaigne “A mais útil e honrosa ciência e ocupação da
mulher é a ciência dos cuidados domésticos.”
Há muito, porém, esta ciência deu
espaço ao exercício das habilidades femininas peculiares em diferentes áreas,
algumas até mesmo onde o Poder antes era prerrogativa masculina.
E assim, sem temer o caos
reinando em seus lares, as mulheres assumiram através do tempo papéis que não
mais lhes cabiam, e sem abdicação de suas funções familiares. Estão seguindo no
comando de lares, empresas, profissões e paises, com sucesso, aprovação e jeito
particular de lidar com as diversas questões cotidianas.
Na arte de governar o preconceito
vem sendo contrariado através dos séculos com as performances de Elisabeth I
(1558-1603) e Catarina I (1725-1727), Benazir Bhutto (1988-1999) e Cleópatra
VII (69-30 a .C),
Madame Pompadour (1945) e Cristina Kirchner (2007), Rainha Vitória (1837-1901)e
Indira Gandhi (1966-1984), Gouda Meir (1969-1974) e Isabel Perón (1974), Corazon
Aquino( 1986-1992) e Michelle Bachelet (2006) entre tantas outras que usaram
casos amorosos, dotes, casamentos e sexo para alcançar o poder.
Margareth Thatcher, (1970) em sua
trajetória transformou se de Ministra da Educação e Ciência, em
primeira-ministra da Grã-Bretanha, enaltecendo sua liderança feminina “Se
precisarem de alguém que profira discursos, peguem um homem. Se houver um
problema para ser resolvido, é melhor que perguntem a uma mulher!.
Nesse período a vanguarda da Revolução
Feminista chegou as centrais do Poder. E essa vanguarda, constituída dos
primeiros grupos de mulheres se beneficiaram de um épico crescimento cultural,
de uma ampliação das chances profissionais e das ofertas estatais de assistência
social.
Hoje, na maioria dos paises
industrializados as mulheres possuem uma formação acadêmica superior a dos
homens, exercendo até mesmo profissões antes designadas masculinas. Lideradas
pelo feminismo, desde 1945, vem acontecendo uma transformação fundamental em
seus papéis, na sua sexualidade, em suas chances de trabalho e de exercer o
Poder.
O fato de ocuparem apenas uma
fração das posições de liderança parece, cada dia mais, configurar um
anacronismo. Vamos avante Mulheres, ainda há um longo caminho a percorrer. A
Política dificilmente experimenta mudanças.
Há estudos relevantes que provam
que a competição masculino-feminina não é de fato, decisiva. O estudo mais
recente mostra um empate técnico: mulheres pronunciam 16.215 palavras por dia,
enquanto os homens que não possuem fama de falantes 15.699. Será que estamos
ouvindo mais, estamos mais abertas às transformações? Estamos concordando
que “Mulheres em Movimento mudam o
Mundo”?
Entendemos a participação das
mulheres na política como parte da construção de um contra-poder popular,
porque ela é imprescindível para a construção do poder não só das mulheres, mas
de todos os segmentos que estão em situação de minoria política na democracia
representativa.
Podemos afirmar que o mundo fica
mais justo e inteligente quando mulheres conquistam o Poder. Não porque
governam de forma radicalmente diferente dos homens, mas porque a maior parte
dos boatos sobre alegadas diferenças entre os sexos circula menos.
Mulheres fiquem atentas “Mulheres
em Movimento mudam o Mundo”.
Valinhos SP / 2012
By Sueli
Aparecida Maróstica Mamprin
Nenhum comentário:
Postar um comentário